FEZ HISTÓRIA!

Esta página é dedicado a todos jogadores e técnicos que passaram pela equipe Mogiana e deixaram sua marca e contribuíram com o crescimento do time.



 Marcelinho Ribeiro "Rato"





Poucos sabem mais esse momento que vivemos hoje com nosso basquete na cidade, teve a participação de uma pessoa que não pertence mais ao time que foi fundamental para levar nosso basquete de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Marcelinho Ribeiro “o Rato” um dos principais responsáveis no inicio do projeto em Mogi, nosso primeiro técnico, foram poucos os momentos que tive a oportunidade de conversar com ele, quando encontrei ele no supermercado ou nos jogos regionais em Caraguatatuba quando fomos campões em cima do Suzano de Fusco, naquela oportunidade acompanhei todos os jogos dos regionais e tive a oportunidade de conversar com ele após a saída de um jogo, um cara muito gente boa que sempre atendeu muito bem a torcida, me lembro até hoje de um outro acontecimento, na nossa primeira eliminação do paulista já na divisão especial quando perdemos por 3x0 para o Bauru na saída encontrei com ele e sua esposa já dentro carro e agradeci a ele pois era nosso primeiro paulista e chegamos nas oitavas com um investimento muito baixo se comparado com o Bauru que já tinha um projeto solido, disse a ele “que era complicado mesmo, ainda estamos crescendo, valeu” ele com os olhos brilhando me respondeu “obrigado, estamos no caminho certo vai melhorar”, este fato me marcou fiquei muito emocionado também pois todos nós já sabíamos da vontade de ganhar que ele sempre demonstrava e ali tinha a prova de que ele sempre queria mais, tinha garra sentia e uma derrota como nós torcedores sentimos.

Nossa intenção não era fazer uma reportagem e sim relembrar e registrar em nosso blog essa passagem que ele teve por Mogi, por e-mail mandamos algumas perguntas ao Rato e como sempre nos atendeu muito bem, como sempre.



1. Através de quem você chegou a Mogi?

Eu já era técnico da UNIP quando dei bolsa de estudos no curso de Educação Física para o ex atleta de Mogi Danilo Castro. Conversamos sobre a possibilidade de fortalecermos a equipe universitária da Unip, a fim de jogarmos o campeonato paulista.

O Danilo foi convidado para participar de um jogo festivo de ex atletas de Franca, contra ex atletas de um combinado Sírio / Monte Líbano. Durante estes jogos iniciou uma conversa com o Nilo a respeito de montar uma equipe com parceria da UNIP.

O Danilo me ligou e marcamos uma reunião com o Nilo em Mogi. Após os primeiros contatos a ideia foi criando corpo, porém a cidade já tinha uma equipe modesta conduzida pelo Técnico Erasmo. Com algumas reuniões analisamos os prós e os contras e o Nilo decidiu fazer a primeira parceria com uma participação modesta da UNIP. Com os contatos e conhecimentos do Nilo como secretário de esportes, novos parceiros surgiram e assim demos inicio ao projeto.

2. Quando iniciou o projeto você acreditava que iria dar tão certo?

O projeto tinha tudo para dar certo. Uma cidade com histórico favorável, o secretario de esportes empenhado, a diretoria na época (Danilo, Ewerton) na mesma sintonia e trabalhando muito, a comissão técnica (Eu, Erasmo e Eric) e o departamento médico (Atilio e Guilherme) trabalhando duro, assim o resultado só poderia ser favorável. Lógicamente tivemos uma participação marcante no primeiro campeonato oficial disputado pela Federação Paulista de Basquete, o Torneio Novo Milênio. Tivemos uma classificação sofrida na casa de Americana contra a equipe local e no ultimo e emocionante jogo da serie melhor de 3 com resultado de 2 x 1 para Mogi.

Como profissional já experiente, eu tinha certeza que tínhamos muitos ingredientes para o projeto ser vitorioso e sempre acredito no meu trabalho. Eu tinha plena confiança e certeza que o projeto daria certo, porém não tão rapidamente, pois como é do conhecimento de todos, o que eu consegui neste prazo, muitos demoram anos.

3. Depois da estreia com pouquíssimos torcedores qual foi à sensação de ver o ginásio lotado?

A sensação é maravilhosa, por que quando iniciamos o projeto determinamos nossos objetivos e um deles era manter a equipe competitiva para classificarmos para a disputa do campeonato paulista da A1 e conquistar novamente a belíssima torcida mogiana. Com o passar dos jogos atingimos estes objetivos e o torcedor voltou.

4. Jogar em casa foi um diferencial na conquista da vaga?

Sim, com toda certeza por que a equipe pode estar próxima de sua torcida, próximo de seus familiares, dormir em suas próprias casas. A estrutura oferecida pela cidade t propiciou um bom rendimento da equipe na disputa.

5. Qual a importância da dupla argentina na Super Copa Brasil?

A equipe estava necessitando de mais jogadores em virtude de contusões de alguns deles (Gustavinho). A chegada do Cortes e do Pitu nos trouxe a possibilidade de ter mais opções táticas e técnicas, pois a nossa espinha dorsal (Filipin, Thomas, Ridick) sempre foi competitiva.

6. Qual o momento mais marcante no comando do Mogi?

Honestamente são muitos, desde a classificação em 3º lugar no Torneio Novo Milênio que nos daria o direito em quadra de jogar o Campeonato Paulista. O vice-campeonato na Holanda. O 3º lugar na Copa Brasil e sem duvida a tão sonhada classificação para o NBB com a conquista da SUPERCOPA BRASIL.

7. O bom trabalho feito em Mogi te rendeu bons frutos?
Sem duvida, um trabalho realizado com conquistas expressivas fica gravado na memória e no histórico da cidade e proporciona um reconhecimento profissional fantástico.

8. Quais foram seus projetos depois que saiu de Mogi?

Meus projetos continuam, pois mesmo sendo técnico sempre mantive em paralelo outras atividades. Trabalhei com a equipe adulta de basquete masculino do Paysandu no campeonato Paraense, fomos vice-campeões estadual.

Aguardando novos projetos com basquete.


9. O que faz atualmente?

Trabalho com treinamento individual de atletas, desenvolvo projetos na área de esportes, assim como campeonatos em outras capitais do Brasil. Mantenho parceria em captação de talentos com uma universidade americana e dirijo uma empresa de eventos e consultoria.



10 Ver Mogi em uma semi final do NBB sabendo que tudo isso é também fruto do seu trabalho, afinal a base foi você quem montou.

Fico muito contente por que sei que no comando do projeto tem pessoas competentes que trabalham para a manutenção e crescimento da modalidade. Gostaria de destacar o trabalho do Secretário de Esportes Nilo Guimarães, do diretor Ewerton Komatsubara e em especial o Prefeito Marco Bertaioli, 
Parabéns Mogi das Cruzes.



Com o Mogi Marcelinho foi vice campeão em um torneio internacional na Holanda, Campeão dos jogos Regionais e Campeão da Copa Brasil que nos deu a vaga no NBB5 ,começar um projeto com metas bem estabelecidas e cumpri-las não é para qualquer um, muitos treinadores renomados tentaram e não conseguiram. Agora quantos conseguiriam levar um time para o a elite do Campeonato Paulista em sua primeira temporada e com um time praticamente sub 19. Que técnico em sua segunda temporada consegue a vaga para elite do basquete nacional, que técnico consegue implantar o espirito guerreiro no time e mesmo dois anos após sua saída deixar essa marca tão forte, mesmo com grandes mudanças no elenco? É por isso que ele deixou sua marca na história do basquete Mogiano.

Esse foi um resumo de toda a passagem do nosso ex- técnico Marcelinho que com certeza ficou gravado na memória de cada torcedor, nosso muito obrigado e seu trabalho nunca será esquecido e a partir de hoje estará registrado não só na nossa memória mais também nosso blog.





Obrigado Marcelinho “Rato”.

3 comentários:

  1. Impressionante eu e minha filha ja participava fa torcida (estamos na foto na aArquibancada)

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  2. Esse técnico é fora de série ..contribuiu muito pra o crescimento do basquete do meu filho, ele e sua esposa fazem um trabalho para o basquete que poucos fazem. Parabéns Marcelinho Ribeiro aonde você for estaremos sempre na torcida... Se tivéssemos técnicos mas voltados para a Base nosso Basquete estaria em um nível bem melhor, por que pegar Profissional de ponta e ganhar títulos é fácil quero ver fazer isso com a maioria Juvenil. Fica a dica para um Basquete Brasileiro melhor. Vamos investir na base.

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